Variação da posição de nascimento do Sol em função da latitude

Paulo Bedaque e Paulo Bretones (UFSCar)

RESUMO

Iniciamos o presente artigo discutindo a concepção que, em geral, as pessoas trazem, de que o Sol nasce sempre no ponto cardeal Leste e se põe no Oeste. Para isto apresentamos uma revisão da literatura da área que mostra certa confusão entre alunos pesquisados. São apresentados conceitos relacionados à Esfera Celeste e seu movimento diário bem como o movimento aparente do Sol para observadores de várias latitudes buscando esclarecer tais conteúdos, pré-requisitos para entendimento da questão. Após isso apresentamos uma expressão que permite calcular a posição do nascer do Sol ao longo do ano em função da latitude do observador e a aplicamos para vários casos. Finalmente são apresentados modelos e outros recursos didáticos que permitem abordar tais conteúdos em sala de aula.

Palavras-Chave: movimento aparente do Sol; nascer e ocaso do Sol, modelos didáticos

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172016000300406&lng=en&nrm=is

Ensino de Ciências e exclusão científica (*)

“Toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil – e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos”.

Albert Einstein (1879-1955)

Nossas vidas têm sido pautadas pela ciência e pela tecnologia e todo nosso panorama cultural foi e está sendo tremendamente afetado pelos avanços nestas áreas. Nesse processo, que não tem volta, há muito a ser comemorado e muito a lamentar. Se de um lado o progresso científico e tecnológico trouxe maior conforto no cotidiano das pessoas, uma verdadeira revolução nos transportes, controle de uma série de moléstias, conhecimento concreto sobre outros mundos, poderosas tecnologias de informação e comunicação etc., deixa também uma conta muito alta a ser paga principalmente pelas gerações futuras. A exploração não sustentável de recursos naturais e os demais danos ao ambiente, são parte do problema que estamos legando aos nossos filhos e netos. Mas vale lembrar que, no combate a essas e outras conseqüências indesejáveis, nossas melhores ferramentas são, nada mais, nada menos, que as causadoras do mal: a ciência e a tecnologia. São elas as únicas que podem buscar ajustes atrás de modelos que minimizem impactos negativos.

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(*) Artigo publicado originalmente na revista IDÉIA – SM Edições – ano IV – vol 5.

O perigo que vem do espaço

resumo:

Entre os muitos riscos que corre o ambiente terrestre, existe a possibilidade, ainda que remota, de choques com pequenos corpos celestes como cometas, asteróides e meteoróides que podem provocar desde pequenas colisões sem grandes conseqüências até cataclismos de enormes dimensões, com reflexos para toda a vida existente na Terra. A taxa das colisões, como era de se esperar, é tanto maior quanto menores forem as dimensões e a massa do corpo externo. É possível fazer simulações levando-se em conta o diâmetro médio do objeto celeste, sua densidade, a velocidade e o ângulo de colisão para estimar as conseqüências que trariam tais colisões. É possível também estimar as probabilidades dos choques e avaliar os reais riscos que nosso planeta corre e com que periodicidade podemos esperá-los. Os resultados dessas simulações aparecem em gráficos de modo a facilitar a analise final. Por fim, lembramos que existem centros de pesquisa em várias partes do mundo trabalhando no patrulhamento do céu na busca de possíveis “agressores” e na estimativa dos reais riscos que corremos.

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Outras páginas que também disponibilizam o artigo:

IAG – USP

Site da Editora Saraiva

O desafio de um projeto de resultados na escola

Publicado na Revista Educação Skepsis.

Resumo
Gastamos energia em demasia nas escolas na discussão do processo quando comparada ao quanto despendemos na discussão do resultado. Propostas Pedagógicas são feitas descrevendo com detalhes os processos que envolvem sistemas de avaliação, conteúdos programáticos,  estudos de campo etc., mas raramente (para ser otimista) envolvem metas a serem atingidas ou resultados que se quer alcançar. Este fluxo
de preocupações não condiz com o que se observa em outras áreas de atividade que igualmente exigem planejamento, como empresas de prestação de serviço ou indústrias de manufaturados. Evidentemente não se pretende comparar, além do mínimo necessário, a atividade educacional com fábricas de sapatos ou outras, mas planejar é planejar em qualquer atividade e a realidade é que existem pontos em comum ou modelos que servem a ambos. Assim, o que se pretende com este trabalho é evidenciar a importância de uma mudança de foco do processo para o produto, o que em educação pode ser traduzido como um desvio do ensinar para o aprender.

Palavras-Chaves
Educação voltada para o resultado – Processo x Produto em educação – Projeto de Resultados na escola – Ensinar ou aprender?

Abstract
In schools we spend too much energy discussing the process when compared with the time we expend discussing results. Pedagogical proposals are made describing in details the processes that involve evaluation systems, programmatic contents, field studies etc., but rarely (to be optimistic) they involve goals to be reached or results that wanted to be reached. This flow of concerns does not accord with what it is observed in other areas of activity that equally demand planning, as service companies or manufactured industries. Evidently it does not intend to compare, beyond the minimum necessary, the educational activity with plants of shoes factory or others, but planning is planning in any activity and the reality is that exist points or models in common concerning to both. Thus, what it is intended with this work is to evidence the  importance of a change of focus from the process to the product, which in education can be translated as a shifting from teaching to learn.

Key-words
Education turned to the result – Process x Product in education – Project of Results at school – to teach or to learn?

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Afinal, quem inventou o avião?

Crônica publicada originalmente am alguns jornais da região de Campinas. Para ler, clique aqui.

Amor em meio à guerra

Crônica publicada originalmente em alguns jornais da região de Campinas. Para ler, clique aqui.

Hamburger X Pedagogia

Crônica publicada originalmente em alguns jornais da região de Campinas. Para ler, clique aqui.

Aquecimento global. O que a Escola tem com isso?

Resumo

Qual é a Terra que queremos deixar para as próximas gerações? Evidentemente, não é uma Terra devastada, destruída, esgotada, mas um planeta saudável, vivo, sustentado. Não é a toa que a ONU escolheu 2008 como o Ano Internacional do Planeta Terra, incentivando os estudos e divulgação das várias áreas ligadas às geociências. Dentro deste contexto, nada mais atual que os assuntos relacionados ao aquecimento global, este “vilão” que hoje é acusado de qualquer onda de calor em qualquer rua do mundo. “Que calor, esse aquecimento global me mata!”. Mas será que é isso mesmo? Já podemos sentir tão claramente seus efeitos? E a escola, que contribuição pode dar para que nosso planeta receba o tratamento que merece? E sobre o aquecimento global, alunos e professores podem contribuir?

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PS: Agradeço ao prof. Sezar Sasson pelos gráficos usados neste texto.